Redução de vazão em Xingó ficou dentro dos parâmetros, defende ONS

A operação hidráulica da UHE Xingó, que é a última usina da cascata do São Francisco, tem causado polêmica quanto ao volume que é liberado para a jusante da central. A população reclamou das variações consideradas abruptas aplicadas na central. Contudo, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) afirmou em nota que essa quantidade ficou dentro dos parâmetros legais.

 

A redução, diz a nota, ocorreu em 14 de agosto, em função de uma situação classificada como atípica naquele dia. Afirma no texto que as temperaturas mais baixas em todo o país reduziram a demanda e que conjugada com uma maior oferta de energia eólica levou à medida porque senão a fonte dos ventos seria desperdiçada, se não utilizada naquele momento.

 

“Ao priorizarmos a energia dos ventos, guardamos a água nos reservatórios para que ela possa ser usada no futuro, podendo evitar o acionamento de um recurso mais caro”, lembrou o ONS. E reforçou que gerencia o volume de água nos reservatórios obedecendo os limites de operação estabelecidos pelos órgãos reguladores, tendo em vista os usos múltiplos das águas.

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