O Futuru das hidrelétricas no Brasil

Com redução na matriz e dificuldades para implementar novos projetos, setor discute desafios e perspectivas para os avanços da geração hídrica como base do sistema elétrico**.**

 

O Brasil deverá ter recorde histórico em 2023 na expansão da geração de energia, segundo estimativas apresentadas nessa semana pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). A perspectiva do crescimento se dará principalmente pelo incremento das tecnologias eólica e solar no mercado livre e na Geração Distribuída, o que impõe alguns pontos de atenção quanto ao equilíbrio e segurança do sistema, sobretudo quando se nota cada vez mais a redução da participação de hidrelétricas na matriz e os desafios que essa importante fonte de base vem passando para instalação de novas turbinas.

 

Atualmente a capacidade de produção elétrica nacional conta com 190 GW de potência nominal, segundo dados recentes da Aneel, com destaque para 103,2 GW de usinas hídricas, 46,1 GW de térmicas e 24,92 GW em eólicas. A geração solar totaliza 26 GW conforme monitoramento da Absolar, sendo 18,1 GW de GD, segmento não fiscalizado pelo regulador, sobrando 7,9 GW das usinas de grande porte nos dados computados pelo regulador.

 

No entanto a expansão da hidreletricidade no país continua encontrando muitas dificuldades no campo socioambiental e na perda da competitividade de custo e preço dos projetos. Para o presidente do Fórum das Associações do Setor Elétrico (Fase), Mário Menel, e outras fontes ouvidas nessa reportagem, um ponto fundamental dessa discussão passa pela revisão dos atributos das fontes e a correta valoração e remuneração aos geradores pelos serviços prestados para além da produção de energia.

CONSESPE ENGENHEIROS ASSOCIADOS S/S LTDA

Rua Padre Carapuceiro, 968 – Salas 606 / 607
CEP: 51020-280 – Boa Viagem – Recife – PE
Fones: (0**81) 3467-5734 / 3465-3226
E-mail: andesa@andesa.com.br
CNPJ: 17.234.781/0001-81