Em um marco histórico para o Brasil, a lei do Combustível do Futuro, maior programa de descarbonização do setor de transportes e mobilidade do planeta, foi sancionado. A iniciativa, criada pelo Ministério de Minas e Energia (MME), impulsiona o surgimento de novas indústrias verdes no Brasil.
O programa irá destravar investimentos que somam R$ 260 bilhões em diversas áreas e ações, que vão evitar a emissão de 705 milhões de toneladas de CO2 até 2037.
Durante a cerimônia, o presidente Lula destacou as potencialidades do Brasil, que vão garantir o sucesso do Combustível do Futuro. “O Brasil é o país que vai fazer a maior revolução energética do planeta Terra, e não tem ninguém para competir. Qual o país do mundo que pode competir com o Brasil na energia eólica, solar, hídrica, com o hidrogênio verde? Então nós só temos que ter vontade de ser grande e ter autoestima. Porque se a gente tiver, a gente faz. A sanção dessa lei é uma demonstração de que nenhum de nós tem o direito de continuar não acreditando que esse país pode ser uma grande economia”, finalizou.
A cerimônia marca o compromisso do Brasil em liderar a transição energética global com responsabilidade ambiental e inovação tecnológica, colocando o país na vanguarda das soluções sustentáveis para a descarbonização do setor de transportes.
A sanção da lei do Combustível do Futuro é um passo decisivo na transformação da matriz energética brasileira, com a regulamentação do processo que abre espaço para uma série de iniciativas de fomento à descarbonização, mobilidade sustentável e transição energética. É o impulsionamento para a criação de uma indústria de fontes renováveis de energia, que promove uma aliança estratégica entre a agricultura e os biocombustíveis, fomentando a economia verde e reduzindo a dependência de combustíveis fósseis.