Brasil registrou a marca de 18 gigawatts (GW) de capacidade em geração própria de energia elétrica, também chamada de Geração Distribuída (GD), segundo dados da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), na última sexta de fevereiro. O resultado foi puxado pela energia solar e contou com a evolução de outras fontes, como a biomassa, o biogás, a energia eólica, a energia movida a potencial hidráulico e a cogeração a gás natural.
Atualmente no Brasil, a geração própria de energia conta com 1,7 milhão de usinas de microgeração e minigeração e 2,2 milhões de unidades consumidoras (UC’s) que utilizam a GD. Cada UC representa a casa de uma família, um estabelecimento comercial ou outro imóvel abastecido por micro ou mini usinas, todas elas utilizando fontes renováveis.
A geração própria de energia ajudou a colocar a fonte solar na segunda posição da matriz elétrica nacional: cerca de 2/3 da potência dessa fonte vem da geração distribuída, em telhados ou projetos de minigeração, contra 1/3 de geração centralizada (as fazendas solares de grande porte). A expectativa é de que a GD mantenha o crescimento vertiginoso em 2023, acrescentando cerca de 8 GW ao longo do ano.